quarta-feira, setembro 20, 2006

Uma Advertência

Não confundir Caso Mateus com Casa de Mateus: apesar da semelhança do rótulo, a marmelada é muito diferente.

terça-feira, setembro 19, 2006

A Duplicidade de um Gesto

Ontem, ou melhor, hoje de madrugada, no final do debate sobre a Educação em Portugal (ou como eu gosto de lhe chamar, a LXXVIª Corrida RTP), não pude deixar de admirar aquele gesto da Sra. Ministra no seu balancete final, palma com palma, dedos esticados, polegares no queixo ... uma súplica ou uma prece? Um momento de profunda introspecção filosófica, como se estivesse a medir aquilo que a sua boca ia debitando, ou um pedido de desculpas pela balbúrdia que só não é maior porque existe um caso mateus não sei bem onde?
Os sindicatos é que já começaram a mexer. O debate acabou à 1h47 e às 2h03 já se podia ler o comunicado do Sindicato A (o dos professores que realmente vivem o fenómeno sindical): "a pose da Senhora Ministra da Educação é a marca do repúdio da Constituição Portuguesa, representando os valores conservadores e beatos de uma sociedade arreigada no mais cego catolicismo e ajoelhada no altar do desprezo à liberdade religiosa própria dos modernos Estados laicos".
Por seu turno, o sindicato B, o qual é integrado pelos professores que desejam crédito mais barato para comprar casa, já veio dizer que "não obstante o esforço que os professores fazem diariamente para garantir uma melhoria na qualidade do discurso das crianças e para a diversificação das formas de comunicação não verbal, a Senhora Ministra vem dar um péssimo exemplo e bloquear, dessa forma, a acção dos professsores do ensino especial que não tiveram hipótese de proceder à leitura dos lábios da responsável máxima da Educação do Governo Português".
Por curiosidade, nenhum dos sindicatos mencionou nas suas comunicações a palavra trabalhar.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Uma questão de Patentes

Nesta semana em que arrancou o novo ano escolar, dei conta do real problema da educação em Portugal: a responsabilidade da educação das crianças, afinal o futuro da nossa nação, não pode andar nas mãos de meros encarregados. Arranjem-se managers de educação, consultores de educação , CEO's ou mesmo agentes de educação para os petizes. O encarregado de educação não passa de um capataz, de um feitor, de um caseiro. Ou promova-se o encarregado a pai!