Porquê Salmoura

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Para uma justificação de um título
ou
Subsídios ao entendimento de um espaço de narcisismo (auto-reflexão)

Leitor:
Esta cena dos weblogs abriu-me o apetite. Ele há blogs famosos e blogs desconhecidos, mas este não tem nenhuma destas pretensões. O Dr. Croivs pretende inaugurar um estilo novo, a génese de um revolucionário caminho de pensamento e filosofia, na qual a Salmoura será a auto-estrada. Resumindo: toda a gente acha que tem algo a dizer (no caso do meupipi é mais foder) (aliás acho que a onda é mesmo essa, foder - o que é que anda a fazer o abrupto com a política?). Ora, se toda a gente anda por aí a fornicar-se ou a dizer que anda a fornicar-se, porque razão o lendário Dr. Croivs (aqui evitou-se a colocação do termo legendário, porque aparece muitas vezes em publicações cor-de-rosa e por debaixo das imagens dos filmes estrangeiros), não havia de palrar as suas experiências e reflexões sobre o quotidiano, mesmo que através da fantasia (mesmo a sexual)?
Sim, porque o Dr. Croivs às vezes tem acesso à imaginação e por isso ao sexo.
O Dr. Croivs fala sempre na terceira pessoa do singular porque o Jardel também o fazia e tinha gajas e dinheiro e uma mulher em casa.

Porquê Salmoura?

Ora bem, Salmoura porque é o recipiente usado tradicionalmente para conservar os alimentos, mormente os derivados do porco e do boi, através da salga. Uma outra explicação para este título é a questão da cozinha: a boa cozinha tradicinal incluiu, forçosamente, carnes de salga. A melhor carne é a que se conserva. E o Dr. Croivs está conservado.
Por isso, a Salmoura será o espaço onde as ideias serão conservadas, azedadas e salgadas, para que se possa dizer: Oh Maria trás mais vinho que esta febra parece que saiu do mar!

Colocava-se aqui uma imagenzita para ilustrar, estilo reflexão, mas é um bocado piroso, pois como dizia o outro, pictura laicale literatura est* (a verdadeira razão é que não trouxe nenhuma em condições, mas assim o Dr. Croivs dá uma de que até sabe latim).

Para já é o que ocorre. Amanhã há mais.

*a imagem é a literatura dos leigos (leia-se imbecis)